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Brasil

1948

Diego Vaz Bevilaqua

Diego Vaz Bevilaqua

Brasil

Fundado em 1948, o Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus (icom Brasil) tem desempenhado um papel central na articulação de profissionais e museus brasileiros com a comunidade museal internacional. Com 77 anos de atuação ininterrupta, completados no ano de 2025, icom Brasil consolidou-se como uma das mais importantes entidades do campo no país, contribuindo na formulação de políticas públicas, promovendo a profissionalização do setor e representando o Brasil em importantes fóruns internacionais.

Mário Barata, historiador que atuou como conservador do Museu Nacional de Belas Artes, foi o representante do Brasil na primeira reunião oficial de fundação do icom, em novembro de 1946, no Museu do Louvre. Ele estava na época em Paris realizando estudos sobre museus com bolsa do governo francês e foi indicado por Oswaldo Teixeira, pintor e diretor do Museu Nacional de Belas Artes. Na época, o brasileiro foi o único latino-americano presente na reunião de fundação do icom.

O Comitê Brasileiro foi oficialmente fundado em 9 de janeiro de 1948. Ao longo de 1947, Oswaldo Teixeira liderou o processo e entrou em contato com os principais diretores de museus brasileiros para sensibilizar a todos sobre a importância de criação do comitê nacional. Sua primeira diretoria refletia a situação institucional dos museus brasileiros: Oswaldo Teixeira, diretor do Museu Nacional de Belas Artes, como presidente; Gustavo Barroso, diretor do Museu Histórico Nacional, Heloísa Alberto Torres, diretora do Museu Nacional, e Alcindo Sodré, diretor do Museu Imperial, como vice-presidentes; Américo Jacobina Lacombe, diretor da Casa de Rui Barbosa, como tesoureiro; Regina Monteiro Real, conservadora do Museu Nacional de Belas Artes, como secretária correspondente, e Lygia Martins Costa, curadora do Museu Nacional de Belas Artes, como secretária arquivista. Além disso, estavam presentes os seguintes membros: José Valladares, diretor do Museu do Estado da Bahia; Sergio Buarque de Holanda, diretor do Museu Paulista de Ipiranga, São Paulo; Inocêncio Machado Coelho, diretor do Museu Goeldi, Pará; Dante de Layano, diretor do Museu Julio de Castilhos, Rio Grande do Sul; Canônigo Trindade, diretor do Museu da Inconfidência, Minas Gerais; João Geraldo Kuman, diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro; Geralda Ferreira Armond, diretora do Museu Mariano Procópio, Minas Gerais; Simoens da Silva, diretor do Museu Simoens da Silva, Rio de Janeiro.

Durante seus primeiros anos, as atividades do icom Brasil limitaram-se à correspondência com o icom e à busca por publicações internacionais. A revitalização ocorreu com a eleição de Rodrigo Mello Franco de Andrade, em 1953, e culminou na organização do Primeiro Congresso Brasileiro de Museus, em 1956, em Ouro Preto. Em 1958, foi realizado no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, o Seminário Regional da Unesco sobre a Função Educativa dos Museus. Promovido pela Unesco em parceria com o icom e com o apoio de autoridades e especialistas brasileiros, o evento integrou uma iniciativa global da Unesco voltada à promoção de reflexões regionais sobre o papel dos museus como instrumentos educativos na sociedade. O Comitê Brasileiro do icom integrou a comissão organizadora do seminário.

Nos anos seguintes, o icom Brasil seguiu organizando Congressos Nacionais de Museus. Em 1959, realizou o 2º Congresso em São Paulo, no qual foram discutidos, em termos nacionais, os temas da 5ª Conferência geral do icom. Em 1962, em Salvador na Bahia, o 3º Congresso de Museus foi organizado pelo comitê nacional. No mesmo ano, Lourival Gomes Machado, vice-presidente do comitê, foi convidado pela Unesco para dirigir o departamento cultural. Em 1965, foi realizado o 4º Congresso de Museus no Rio de Janeiro. A partir de 1970, o Congresso passou a ser organizado pela Associação Brasileira de Museologia.

Ao longo das décadas, o icom Brasil participou da formulação das políticas museais brasileiras. Também organizou cursos, oficinas e encontros fundamentais para a formação de profissionais em todo o país. O icom Brasil também desenvolveu papel importante no âmbito das políticas e ações do icom, como destacado pelo então vice-presidente da organização internacional W. Richard West Jr., na sua fala durante os 60 anos do icom Brasil, celebrado em janeiro de 2008:

Em 2007, a participação do icom–br na Conferência Geral do icom sobre “Patrimônio Universal” foi vital e levou a aprovação pela Assembleia Geral do tema para o Dia Internacional de Museus de 2008, que será “Museus como agentes de Mudança Social e Desenvolvimento”. (West Jr. 2008)

Entre 2020 e 2022, o Brasil contribuiu decisivamente para o debate em torno da nova definição de museu aprovada em 2022, no âmbito da Conferência Geral do icom, em Praga. O processo de consulta e contribuições foi liderado por um grupo de trabalho icom Define, coordenado pelo museólogo brasileiro Bruno Brulon, do Brasil, e a historiadora de arte Lauran Bonilla-Merchav, da Costa Rica. O icom Brasil, sob a presidência de Renata Motta, coordenou uma ampla consulta nacional para contribuição ao processo de redefinição do conceito de museu, com mais de 2300 participações. Após intenso processo consultivo, ampliou-se a noção de museu como espaços inclusivos, sustentáveis, participativos e comprometidos com os direitos humanos.

O comitê brasileiro sempre esteve presente nos principais órgãos do icom, com participação no Conselho Executivo (executive board) de membros como Heloísa Alberto Torres, Rodrigo Mello Franco de Andrade, Lourival Gomes Machado, Fernanda de Camargo Moro, Tereza Scheiner (vice-presidente entre 2010 e 2016), Carlos Roberto Brandão e Marília Bonas (membro do executive board desde 2022).

Fernanda de Camargo Moro notabilizou-se pelos vários programas de formação empreendidos, com apoio da Unesco na América Latina, ao longo das décadas de 1970 e 1980. Tereza Scheiner teve um papel bastante destacado no icofom e, além de ter sido presidente deste Comitê Internacional, foi idealizadora do subcomitê regional do icofom para América Latina, o icofom lam (atualmente icofom lac). Também tem destaque a museóloga Waldisa Rússio Guarnieri, que foi a primeira brasileira a integrar o conselho do icofom e da equipe do Dicionário de Museologia, editado em 1986.

Os membros do icom Brasil participam da grande maioria dos comitês internacionais e, no momento, possuem representação nos conselhos (boards) do cimuset (Diego Vaz Bevilaqua), icamt (Alessandra Labate Rosso), somus (Mário Chagas), icom comms (Luis Marcelo Mendes), comcol (Nara Galvão), icomam (Adriana de Matos Peixoto Rogerio Astorga), além da vice-presidência do ICOM Sustain (Lucimara Letelier) e da presidência do somus (Bruno Brulon). O Brasil também liderou no passado comitês como o icofom (Tereza Scheiner e Bruno Brulon), ceca (Milene Chiovatto) e icmah (Fernanda de Camargo Moro). Dentro das representações regionais na América Latina, Luiz Antônio Bolcato Custódio foi vice-presidente da Aliança Regional icom LAC, Magaly Cabral e Sonia Guarita do Amaral foram presidentes da representação regional do ceca lac e Luciana Menezes de Carvalho foi presidente do icofom lac. O Brasil possui uma representação nacional do ceca, o ceca–br, que lidera o ceca–lac em número de associados.

Atualmente, o Comitê Brasileiro do icom Brasil é uma associação civil sem fins lucrativos, sendo uma pessoa jurídica de direito privado. Sua gestão é exercida por um Conselho de Administração, um Conselho Consultivo, um Conselho Fiscal e uma Diretoria. Atualmente, ne gestão que compreende o período de 2024 a 2027, a presidência do ICOM Brasil é exercida por Diego Vaz Bevilaqua e a vice-presidência por Luciana Menezes de Carvalho, tendo Vera Mangas como diretora e Adriana Almeida Mortara como diretora administrativa. Foram presidentes do icom Brasil em ordem: Oswaldo Teixeira; Rodrigo Melo Franco de Andrade; Heloísa Alberto Torres; Geraldo Britto Câmara; Fernanda de Camargo Moro; Lourdes do Rego Novaes; Maria de Lourdes Parreira Horta; Luiz Antônio Bolcato Custódio; Carlos Roberto Ferreira Brandão; Denise Grinspum; Maria Ignez Mantovani Franco; Renata Motta; e Vera Mangas.

O icom Brasil organizou a Conferência Geral do icom no Rio de Janeiro em 2013, com o tema “Museus (memória + criatividade) = Mudança Social”. Foi a primeira Conferência Geral organizada no Brasil, a segunda na América do Sul e a terceira organizada na América Latina, reunindo mais de 2.000 participantes. Em 2023, lançamos a Red List Brasil, em um esforço de vários anos para constituir uma lista dos patrimônios culturais que são mais frequentemente retirados de forma ilegal de nosso território. O Brasil, um dos líderes em tráfico ilícito de bens culturais, inovou em sua lista ao trazer novas categorias de objetos. Em 2024, teve papel ativo no G20 Cultura no Brasil, em parceria com o secretariado do icom, chegando a resultados inéditos nesse fórum.

Com 1044 membros em 2025, o icom Brasil apresenta crescimento superior à média mundial da organização. Seu compromisso com a profissionalização, a proteção do patrimônio, a inclusão social e a defesa da diversidade cultural reafirmam seu papel essencial no cenário museal nacional e internacional. A entidade estrutura seu plano de gestão atual em eixos estratégicos: reconstrução do setor museal brasileiro; fortalecimento da comunicação e informação institucional; diversidade regional, cultural, sexual, de gênero e raça; importantes pautas nacionais e internacionais, no âmbito dos museus e patrimônios; e internacionalização do icom Brasil. Recentemente, o comitê criou um Comitê Permanente Antirracista e dois grupos de trabalho: um dedicado a Museus e Emergência Climática e outro em relação à Repatriação e Reparação Cultural.

Fundado en 1948, el Comité Nacional de Consejo Internacional de Museos (icom Brasil) ha desempeñado un papel fundamental en la conexión de los profesionales y museos brasileños con la comunidad museística internacional. Con 77 años de actividad ininterrumpida, que culminarán en 2025, icom Brasil se ha consolidado como una de las entidades más importantes del sector en el país, contribuyendo a la formulación de políticas públicas, promoviendo la profesionalización del sector y representando a Brasil en importantes foros internacionales.

Mário Barata, historiador y curador del Museo Nacional de Bellas Artes, representó a Brasil en la primera reunión oficial de fundación, en noviembre de 1946, en el Museo del Louvre. En ese momento, se encontraba en París realizando estudios sobre museos con una beca del gobierno francés y fue nominado por Oswaldo Teixeira, pintor y director del Museo Nacional de Bellas Artes. En aquella ocasión, el brasileño fue el único latinoamericano presente en la reunión fundadora del ICOM.

El Comité brasileño fue fundado oficialmente el 9 de enero de 1948. A lo largo de 1947, Oswaldo Teixeira lideró el proceso y contactó a los principales directores de los museos brasileños para crear conciencia sobre la importancia de crear el comité nacional. Su primer consejo reflejó la situación institucional de los museos brasileños: Oswaldo Teixeira, director del Museo Nacional de Bellas Artes, como presidente; Gustavo Barroso, director del Museo Histórico Nacional, Heloísa Alberto Torres, directora del Museo Nacional, y Alcindo Sodré, director del Museo Imperial, como vicepresidentes; Américo Jacobina Lacombe, director de la Casa de Rui Barbosa, como tesorero; Regina Monteiro Real, conservadora del Museo Nacional de Bellas Artes, como secretaria correspondiente y Lygia Martins Costa, curadora del Museo Nacional de Bellas Artes, como secretaria archivera. Adicionalmente, se encontraban los siguientes miembros: José Valladares, director del Museo del Estado de Bahía; Sergio Buarque de Holanda, director del Museo Paulista de Ipiranga, São Paulo; Inocêncio Machado Coelho, director del Museo Goeldi, Pará; Dante de Layano, director del Museo Julio de Castilhos, Rio Grande do Sul; Canónigo Trindade, director del Museo de la Inconfidencia, Minas Gerais; João Geraldo Kuman, director del Jardín Botánico de Río de Janeiro; Geralda Ferreira Armond, directora del Museo Mariano Procópio, Minas Gerais; Simoens da Silva, director del Museo Simoens da Silva, Río de Janeiro.

Durante sus primeros años, las actividades del icom Brasil se limitaron a la correspondencia con el icom y a la búsqueda de publicaciones internacionales. Se revitalizaron con la elección de Rodrigo Mello Franco de Andrade en 1953 y culminaron con la organización del I Congreso Brasileño de Museos, en 1956, en Ouro Preto. En 1958, se celebró, en el Museo Histórico Nacional de Río de Janeiro, el Seminario Regional “La función educativa de los museos”. Fue un evento promovido por la Unesco como parte de una iniciativa global sobre el papel de los museos como instrumentos educativos en la sociedad, realizado en colaboración con el icom, con el apoyo del Comité brasileño en la organización y la participación de autoridades y expertos brasileños.

En los años siguientes, icom Brasil continuó organizando el Congreso Nacional de Museos. En 1959, celebró el II Congreso de Museos en São Paulo, donde se debatieron a nivel nacional los temas de la V Conferencia General del icom. En 1962, en Salvador, Bahía, el comité organizó el III Congreso de Museos. Ese mismo año, Lourival Gomes Machado, vicepresidente del comité, fue invitado por la Unesco a dirigir el Departamento Cultural. En 1965, se celebró el IV Congreso de Museos en Río de Janeiro. A partir de 1970, el congreso pasó a ser organizado por la Asociación Brasileña de Museología.

A lo largo de las décadas, icom Brasil participó en la formulación de políticas museísticas brasileñas. También organizó cursos, talleres y reuniones esenciales para la formación de profesionales en todo el país. El icom Brasil también jugó un papel importante en el alcance de las políticas y acciones del icom, como destacó el entonces vicepresidente de la organización internacional, W. Richard West Jr., en su discurso durante el 60.° aniversario del icom Brasil, celebrado en enero de 2008:

En 2007, la participación del icom–br en la Conferencia General del icom sobre “Patrimonio Mundial” fue vital y condujo a la aprobación por parte de la Asamblea General del tema para el Día Internacional de los Museos 2008, que será “Los museos como agentes de cambio social y desarrollo”. (West Jr. 2008)

Entre 2020 y 2022, Brasil contribuyó decisivamente al debate sobre la nueva definición de museo, aprobada en 2022 en el marco de la Conferencia General del icom en Praga. El proceso de consulta y contribución fue liderado por el grupo de trabajo icom Define, coordinado por el museólogo brasileño Bruno Brulon y la historiadora del arte Lauran Bonilla-Merchav, de Costa Rica. icom Brasil, bajo la presidencia de Renata Motta, coordinó una amplia consulta nacional para contribuir al proceso de redefinición del concepto de museo, con más de 2300 participantes. Tras un intenso proceso de consulta, se amplió la noción de museos como espacios inclusivos, sostenibles y participativos, comprometidos con los derechos humanos. El Comité brasileño siempre ha estado presente en los principales órganos del icom, con participación en el consejo ejecutivo de miembros como Heloísa Alberto Torres, Rodrigo Mello Franco de Andrade, Lourival Gomes Machado, Fernanda de Camargo Moro, Tereza Scheiner (vicepresidenta entre 2010 y 2016), Carlos Roberto Brandão y Marília Bonas (miembro del Consejo Ejecutivo del ICOM desde 2022).

Fernanda de Camargo Moro se hizo famosa por los diversos programas de capacitación que realizó, con apoyo de la Unesco en América Latina, a lo largo de las décadas de 1970 y 1980. Tereza Scheiner jugó un papel muy destacado en el Comité Internacional para la Museología (icofom) y, además de ser presidenta de este, fue la creadora del Subcomité Museología para Latinoamérica y el Caribe (icofom lam, actualmente icofom lac). Cabe destacar también la museóloga Waldisa Rússio Camargo Guarnieri, la primera brasileña en unirse a la Junta Directiva del icofom y al equipo responsable del Diccionario de Museología, publicado en 1986.

Los miembros de icom Brasil participan en la gran mayoría de los comités internacionales y actualmente están representados en las juntas directivas de los siguientes comités de icom: Diego Vaz Bevilaqua en el Comité Internacional para Museos y Colecciones y de Ciencias y Tecnología (cimuset); Alessandra Labate Rosso en el Comité Internacional de Arquitectura y Técnicas de Museos (icamt); Mário Chagas en el Comité Internacional para la Museología Social (somus); Luis Marcelo Mendes en el Comité Internacional de Comunicación, Marketing y Participación del Público (comms); Nara Galvão en el Comité Internacional de Coleccionismo (comcol); Adriana de Matos Peixoto Rogerio Astorga en el Comité Internacional para Museos de Armas e Historia Militar (icomam), así como Lucimara Letelier en la vicepresidencia del Comité Internacional de Museos y Desarrollo Sostenible (icom Sustain) y Bruno Brulon en la presidencia del somus. Miembros de Brasil también han liderado comités del icom, como por ejemplo Tereza Scheiner y Bruno Brulon en el icofom, Milene Chiovatto en el Comité Internacional para la Educación y la Acción Cultural y Fernanda de Camargo Moro en el Comité Internacional para Museos y Colecciones de Arqueología e Historia (icmah). Entre las representaciones regionales en América Latina, Luiz Antônio Bolcato Custódio fue vicepresidente de la Alianza Regional icom lac, Magaly Cabral y Sonia Guarita do Amaral presidieron la representación regional de ceca lac, y Luciana Menezes de Carvalho presidió icofom lac. Brasil cuenta con una representación nacional de ceca, CECA BR, que supera a CECA LAC en número de miembros.

Actualmente, el icom Brasil es una asociación civil sin fines de lucro, como persona jurídica de derecho privado. Su gestión es ejercida por un directorio y un consejo consultivo y un consejo fiscal. Actualmente, en la gestión que abarca el periodo de 2024 a 2027, la presidencia del icom Brasil está a cargo de Diego Vaz Bevilaqua y la vicepresidencia, a cargo de Luciana Menezes de Carvalho, con Vera Mangas como directora y Adriana Almeida Mortara como directora administrativa. Los pasados presidentes de icom Brasil en orden fueron: Oswaldo Teixeira, Rodrigo Melo Franco de Andrade, Heloísa Alberto Torres, Geraldo Britto Cámara, Fernanda de Camargo Moro, Lourdes do Rego Novaes, María de Lourdes Parreira Horta, Luiz Antonio Bolcato Custodio, Carlos Roberto Ferreira Brandão, Denise Grinspum, María Ignacio Mantovani Franco, Renata Motta y Vera Mangas.

icom Brasil organizó la XXIII Conferencia General del icom en Río de Janeiro en 2013, bajo el lema “Museos (memoria + creatividad) = cambio social”. Fue la primera conferencia general organizada en Brasil, la segunda en Sudamérica y la tercera en Latinoamérica, que reunió a más de 2000 participantes. En 2023, se lanzó la Lista Roja de Brasil, en un esfuerzo plurianual para recopilar una lista de los bienes del patrimonio cultural que se extraen ilegalmente con mayor frecuencia de nuestro territorio. Brasil, uno de los países líderes en el tráfico ilícito de bienes culturales, innovó en su lista al introducir nuevas categorías de objetos. En 2024, icom Brasil participó activamente en el G20 Cultura en Brasil, en colaboración con la Secretaría del icom, logrando resultados sin precedentes en este foro.

Con 1044 miembros en 2025, icom Brasil crece a un ritmo superior al promedio mundial de la organización. Su compromiso con la profesionalización, la protección del patrimonio, la inclusión social y la defensa de la diversidad cultural reafirman su papel esencial en el panorama museístico nacional e internacional. La entidad estructura su plan de gestión actual en torno a los siguientes ejes estratégicos: reconstrucción del sector museístico brasileño; fortalecimiento de la comunicación e información institucional; diversidad regional, cultural, sexual, de género y racial; agendas nacionales e internacionales importantes en el ámbito de los museos y el patrimonio; e internacionalización de icom Brasil. Recientemente, ICOM Brasil creó un Comité Permanente Antirracista y dos grupos de trabajo: uno dedicado a museos y emergencia climática y otro a repatriación y reparación cultural.

PT: XXIII Conferência Geral do ICOM no Rio de Janeiro, sob o lema “Museus (Memória + Criatividade) = Mudança Social”.

ES: XXIII Conferencia General del ICOM en Río de Janeiro, bajo el lema “Museos (memoria + creatividad) = cambio social.

PT: Waldisa Rússio Camargo Guarnieri, primeira brasileira a integrar o conselho diretor do ICOFOM e a equipe responsável pelo Dicionário de Museologia, publicado em 1986.

ES: Waldisa Rússio Camargo Guarnieri, primera brasileña en unirse a la Junta Directiva del ICOFOM y al equipo responsable del Diccionario de Museología, publicado en 1986.

PT: II Seminário Latino-Americano e do Caribe “Museus e Educação”, Rio de Janeiro, Brasil, 25 a 30 de abril de 1993. Acima: Magaly Cabral, Regina Márcia Tavares, Maria Tereza Iglesias, Lourdes Novaes, Julia Córdova-Gonzalez, Pedro Córdova e Lucia Astudillo Loo. Abaixo: participantes do seminário.

ES: II Seminario Latinoamericano y del Caribe “Museos y educación”’, Río de Janeiro, Brasil , 25 al 30 de abril 1993. Arriba: Magaly Cabral, Regina Márcia Tavares, Maria Tereza Iglesias, Lourdes Novaes, Julia Córdova-Gonzalez, Pedro Córdova y Lucia Astudillo Loo. Abajo: asistentes al seminario.

PT: Carlos Roberto Ferreira Brandão anuncia a XIII Conferência Geral do ICOM no Brasil, durante a XXII Conferência Geral em Xangai, 2010.

ES: Carlos Roberto Ferreira Brandão anuncia la XIII Conferencia General del ICOM en Brasil, durante la XXII Conferencia General en Shangai, 2010.

PT: Workshop Arquitetura e Técnicas Museográficas ICAMT/ICOM, 2016. Da direita para a esquerda: Marcos de Oliveira Costa, Beatriz Cavalcanti Arruda, Renata Motta, Marcelo Mattos Araújo, Carlos Roberto Ferreira Brandão, Maria Ignez Mantovani e Jean Hilgersom.

ES: Taller Arquitectura y Técnicas Museográficas ICAMT/ICOM, 2016. De derecha a izquierda: Marcos de Oliveira Costa, Beatriz Cavalcanti Arruda, Renata Motta, Marcelo Mattos Araújo, Carlos Roberto Ferreira Brandão, Maria Ignez Mantovani y Jean Hilgersom.

bibliografía e referências
bibliografía y referencias

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———. 2010c. Waldisa Rússio Camargo Guarnieri: textos e contextos de uma trajetória profissional. Vol. 1. São Paulo: icom Brasil; Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo; Pinacoteca do Estado. Disponible en https://www.sisemsp.org.br/wp-content/uploads/2023/03/cat-waldisa-volume-1-pags-simples.pdf.

Carvalho, Luciana Menezes de. 2021. Em direção à Museologia latino-americana: O papel do icofom lam no fortalecimento da Museologia como campo disciplinar. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Museu de Astronomia e Ciências Afins. Disponible en https://www.unirio.br/ppg-pmus/luciana_menezes_de_carvalho.pdf.

Cruz, Henrique de Vasconcelos. 2008. Era uma vez, há 60 anos atrás…: o Brasil e a criação do Conselho Internacional de Museus. São Paulo: Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus.

Silva, Mauricio André da, y Andréa Fernandes Costa (orgs.). 2024. História da educação museal no Brasil. São Paulo: icom ceca. Disponible en https://www.icom.org.br/wp- content/uploads/2024/05/Livro-Educac%CC%A7a%CC%83o-Museal-BR-Final.pdf.

Valente, Maria Esther Alvarez. 2009. Museus de ciências e tecnologia no Brasil: uma história da museologia entre as décadas de 1950-1970. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas. Disponible en https://repositorio.unicamp.br/Busca/Download?codigoArquivo=501210.

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